Quem lembra? Julia Roberts e Patrick Bergin em Dormindo com o Inimigo (Sleeping with the Enemy, 1991), de Joseph Ruben Por André Azenha À época, nas Telas Quentes da vida, eu pré-adolescente, tinha um medo tremendo do marido psicopata. Baseada no romance homônimo de Nancy Price, a trama acompanha Laura Burney (Julia Roberts), que aparentemente vive feliz ao lado do marido Martin (Patrick Bergin), sujeito charmoso e bem-sucedido. No entanto, a realidade é muito diferente: ele é abusivo e controlador. A protagonista tem medo constante e decide escapar: finge a própria morte e inicia vida nova em pequena cidade costeira. Lá, conhece Ben Woodward (Kevin Anderson), professor de teatro que se apaixona por ela. Enquanto Laura tenta reconstruir sua trajetória, Martin suspeita que ela ainda está viva e começa a caçá-la. O longa explora temas de abuso doméstico, desejo de libertação e deixa o espectador em tensão crescente. Julia Roberts está bem no papel de alguém que luta por sobrevivência e liberdade. E Patrick Bergin está assustador enquanto o homem aparentemente sedutor que, atrás das aparências, é violento, ciumento e ruim. Curiosamente a obra foi mal recebida pela crítica e até o grande Roger Ebert, maior crítico de cinema dos Estados Unidos, a destruiu sem dó. Mas em minha memória, Dormindo com o Inimigo segue um bom suspense que flerta com o terror. Está no Star Plus.

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