A chegada de 'Tieta' no Vale a Pena Ver de Novo resgatará a memória do telespectador mais maduro, como também diversos assuntos abordados com naturalidade que hoje, certamente, não são bem vistos na televisão brasileira. A trama assinada por Aguinaldo Silva foi de pedofilia ao incesto. Baseada no livro 'Tieta do Agreste', de Jorge Amado, a história gira em torno da personagem homônima, vivida por Betty Faria, uma mulher que foi escorraçada pelo pai e que retornou 20 anos depois para Santana do Agreste. Por conta dos assuntos polêmicos, a Globo fará cortes bruscos para adaptar as tramas impróprias para o horário da tarde. Vejamos os 'proibidões'. Investir R$500 em petróleo pode render R$13.200 por mês workmarkettech Investir R$500 em petróleo pode render R$13.200 por mês Publicidade Machismo Tieta tem como sua grande rival, Perpétua (Joana Fomm), sua irmã. A beata adora expor suas falas machistas e preconceituosas. As palavras "quenga, libertina, tola, imoral e devassa" eram citadas com frequência para Amorzinho (Lília Cabral), por exemplo. Aliás, a transgressão, criticada pela protagonista, está sempre na boca da maioria dos personagens. Incesto Uma das tramas centrais é o romance da mocinha com seu sobrinho, Ricardo, interpretado por Cássio Gabus Mendes . Tieta busca se vingar da irmã ao se envolver com o seminarista e, juntos, viviam cenas tórridas. Pedofilia O coronel Artur de Tapitanga (Ary Fontoura ) era um personagem cativante que não chegou a perturbar o público, embora seus atos eram suspeitos e, atualmente, poderiam chegar à polícia. Adulto, ele seduzia meninas, as quais apelidava de 'rolinhas'. Ele as levava para casa, oferecia conforto e, ao mesmo tempo, esboçava seus desejos. Sensualidade A abertura da novela já trazia a modelo Isadora Ribeiro nua. Para a nova versão, a Globo fez alterações para caber dentro da classificação indicativa.

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